Jardins Públicos

Quinta do Covelo

A antiga Quinta de Paranhos foi doada à CMP e ao Ministério da Saúde, por testamento, com o impedimento de indivisibilidade e para edificação hospitalar de tuberculosos. Tendo o Ministério da Saúde prescindido de aí construir o referido equipamento hospitalar, a Câmara Municipal do Porto com o consentimento da Administração Central, gere actualmente a totalidade do espaço com actividades lúdicas, de educação ambiental, uma estufa de produção/abrigo de plantas de interior/exterior e a manutenção de uma área de usufruto para descanso e recreio.
Em 1987/88 a quinta foi recuperada a partir dum projecto do arquitecto Castro Calapes. Com o patrocínio do Dr. Virgílio Moreira, iniciaram-se na década de 80 várias actividades com recurso às ludotecas e destinadas à animação de crianças. A área da quinta do Covelo é de cerca de 8 hectares. Possui alguma variedade de árvores, em especial o castanheiro. Releva-se especialmente o funcionamento do Centro de Educação Ambiental/Horta Pedagógica.


Jardim de Arca de Água

Arca de Água, hoje denominada oficialmente de Praça Nove de Abril, foi transformada em jardim público em 1920. Apresenta-se rodeada por uma larga alameda de plátanos de grande porte, possui canteiros de flores e arbustos, um lago com cisnes, coreto, bancos, uma estátua que representa “a Família” e uma bonita gruta com terraço, a funcionar atualmente como Centro de Convívio de Idosos.
O nome Arca De Água deve-se à existência de nascentes de água e respetivos reservatórios a que se chamavam Arca Nova e Arca Velha e que, a partir de 1597, abasteceram de água o burgo. Em 6 de fevereiro de 1866, Antero de Quental e Ramalho Ortigão escolheram este jardim para um duelo à espada, na sequência da “Questão Coimbrã”, em que Ramalho Ortigão chamara cobarde a Antero de Quental no opúsculo A Literatura de Hoje. Por curiosidade, no duelo, Antero Quental feriu Ramalho Ortigão.


Praça do Marquês de Pombal

A Praça do Marquês de Pombal, antigamente denominada de Largo da Aguardente, fazia parte de uma quinta e foi inaugurada, como jardim público, em 1898, tendo sido uma das linhas de defesa da cidade mais importantes nas invasões francesas e durante o cerco do Porto. Encontra-se em fase de construção, nesta praça, uma estação de Metro. A Praça do Marquês de Pombal representa o limite sudeste da freguesia de Paranhos.


Jardim Palmira Milheiro

O Jardim Palmira Milheiro, situado na Rua da Telheira, na Zona do Amial, comporta mais de três mil metros quadrados de espaço verde, inaugurado em 2006. Do campo deserto de silvas ficaram apenas as árvores. Os bancos acolhem as pessoas de dia e de noite os focos iluminam o jardim. que se insere no programa da autarquia para requalificação de espaços desaproveitados perto de zonas habitacionais.  


Parque da Quinta de Lamas

Três hectares de jardim e espaços desportivos localizados entre as faculdades de Engenharia e de Economia, propriedade da Universidade do Porto. Num terreno que se encontrava maioritariamente abandonado e sem utilização, a Universidade do Porto criou um novo parque urbano aberto a toda a população, com mais de 18.000 metros quadrados de área relvada e mais de 700 árvores e arbustos plantados, desenhado para proporcionar oportunidades de recreio em espaço verde, com zonas de desporto informal, percursos pedonais e cicláveis e áreas de socialização.


Parque Central da Asprela

No campus universitário da Asprela, este parque urbano foi um esforço conjunto da Câmara do Porto, Universidade do Porto (U.Porto) e Instituto Politécnico do Porto (P.Porto). No total são seis hectares de paisagem cuidadosamente arquitetada, com espelhos de água, 900 elementos arbóreos plantados, mais de 700 elementos arbóreos preservados, ribeiras e mais de dois quilómetros de percursos pedonais e cicláveis acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida. Este “pulmão verde” apresenta-se como um ponto de ligação de todo o campus universitário da Asprela, unindo várias faculdades da U.Porto e institutos do P. Porto, para além de toda a zona habitacional.