Quis o acaso que 28 anos depois o atual Executivo da Junta de Freguesia de Paranhos conseguisse resolver o problema criado por uma escritura de usucapião erradamente efetuada em 5 de novembro de 1992.
Assim, a 3 de novembro de 2020, foi escriturado definitivamente, o terreno sito no gaveto das ruas Dr. Manuel Pereira da Silva com a Dr. Roberto Frias, onde atualmente está implantado o Crematório de Paranhos, a favor da nossa Freguesia, aumentando, desta forma, o património imobiliário da Freguesia.
Um terreno que esteve registado duplamente a favor da Universidade do Porto e da Freguesia de Paranhos e que só com a construção do crematório, inaugurado a 7 de março de 2015, foi possível descobrir o erro e dar início a um processo negocial para encontrar uma solução para este problema.
Desse processo resultou a aquisição do terreno à Universidade do Porto pela Junta de Freguesia, pelo valor de 156.000€ pagos em 5 prestações anuais de 31.200€ que, tendo começado a ser pagas em 2016, terminaram este ano de 2020, com a consequente escritura que estamos a celebrar.
Um esforço financeiro da Junta, sobretudo num cenário de alteração substantiva do projeto inicial do Tanatório de Paranhos (que teve de ser reduzido, face à escassez de recursos financeiros) ao projeto que está hoje em obra e que prevê a construção de um complexo funerário com capelas mortuárias.
Passados tantos anos, a Junta mostra uma vez mais a sua postura de “pessoa de bem”, defendendo os interesses da Freguesia e da população.
Por vezes, nem tudo corre como imaginamos na gestão da causa pública e surpresas, ainda que desagradáveis como foi esta, podem acontecer.
Cabe a quem gere no presente, resolver também, os problemas do passado, para que no futuro nos possamos orgulhar sempre desta nossa Freguesia.
